Água do Rio
(Anescar Pereira Filho / Noel Rosa de Oliveira)
Tudo ficou,
Tudo ficou diferente
Depois que você me deixou
Dos nossos beijos ardentes
Hoje resta o amargo sabor.
Até a água do rio
Que a sua pele banhou
Também secou com a saudade
Que a sua ausência deixou.
A lua não tem mais brilho
O sol não tem mais calor
O pomar não dá mais fruto
O jardim não deu mais flor.
Daquela noite tão linda
Que nos inspirava o amor
Hoje só resta a saudade
Muito sofrimento e dor.
terça-feira, dezembro 18, 2007
terça-feira, novembro 06, 2007
Natural incerteza
Carcará que nada come,
Não coma meu buscar,
Sabiá que tudo canta,
Não cante com meu amar!
Deixe deixa estar, Paranã
Qué tu tirar pontas de Iaçã?
Traga mais energia, leve a flor do dia.
Ah!
Se fosse como aquela chuva,
Se nada me estrambelhasse,
Se tudo virasse companhia,
Não teria nem feito essa poesia,
Pois o passar do tempo marcará,
Se o que tenho o que apresento,
É poeira ou um cristal que eternizará,
Carcará, passe um pouco de fome!
Sabiá, não vou dizer seu nome!
Pequena palavra que encerra a canção
Grande ensejo dum pássaro-bezerrão!
Não coma meu buscar,
Sabiá que tudo canta,
Não cante com meu amar!
Deixe deixa estar, Paranã
Qué tu tirar pontas de Iaçã?
Traga mais energia, leve a flor do dia.
Ah!
Se fosse como aquela chuva,
Se nada me estrambelhasse,
Se tudo virasse companhia,
Não teria nem feito essa poesia,
Pois o passar do tempo marcará,
Se o que tenho o que apresento,
É poeira ou um cristal que eternizará,
Carcará, passe um pouco de fome!
Sabiá, não vou dizer seu nome!
Pequena palavra que encerra a canção
Grande ensejo dum pássaro-bezerrão!
Pelo menos
Trago-lhe um doce
Animo o seu dia
Moça no pires
Incrível magia
Retrata o querer
Entrega o saber
Sou alma isolada...
Pelo menos!
Animo o seu dia
Moça no pires
Incrível magia
Retrata o querer
Entrega o saber
Sou alma isolada...
Pelo menos!
Cantiga do Poeta - Menino
Ritmo:
E- pá E- pá e pum!
Tum pá, tum pá, tum tum!
1 2 3.. vai!
To-que menina
Do meu coração
Toque mais alto
Essa bela canção!
Gata manhosa da garra macia
Não risque o disco, nem o meu violão!
Brinque, sorria,
Não pare, meu bem,
Cante gostoso,
Vocação você tem!
Tanta vontade que tenho e arrisco
Não afirmo ser mais que um irmão!
Case a cantiga,
Junte a canção,
Fale comigo,
A alma-canção!
Que lhe dou como poeta-menino,
Com virtudes de um bezerrão!
pã! pão!
póooooo!
E- pá E- pá e pum!
Tum pá, tum pá, tum tum!
1 2 3.. vai!
To-que menina
Do meu coração
Toque mais alto
Essa bela canção!
Gata manhosa da garra macia
Não risque o disco, nem o meu violão!
Brinque, sorria,
Não pare, meu bem,
Cante gostoso,
Vocação você tem!
Tanta vontade que tenho e arrisco
Não afirmo ser mais que um irmão!
Case a cantiga,
Junte a canção,
Fale comigo,
A alma-canção!
Que lhe dou como poeta-menino,
Com virtudes de um bezerrão!
pã! pão!
póooooo!
Buscar Palavra
Carreguei meu sonho como uma idéia
Deixei a noite passar sem ao menos acordar
E não tive o tempo sincero de me desculpar
Outro dia é dia comum, desses que trabalhamos
Tudo padece de uma sublime cordialidade do dia
Mas é difícil não tomar a mente com uma breve poesia
Ou que seja para entender, disfarçar atenção desperdiçada
Pois vivo uma emoção de dose muito pouco moderada
E não controlo o que tenho para no final dizer
Vai entender.
Ou que não entenda mesmo, deixe a coisa seguir,
Ou seja frio para logo acabar, esqueçer na neve
Calo por um momento para nada, apenas para te refletir na alma,
Te acalmar com o tempo que brinca de noite, de madrugada.
Pelo menos você me deu a palavra-brincada, palavra-serena; plantada.
Que sempre tentará te alcançar!
Deixei a noite passar sem ao menos acordar
E não tive o tempo sincero de me desculpar
Outro dia é dia comum, desses que trabalhamos
Tudo padece de uma sublime cordialidade do dia
Mas é difícil não tomar a mente com uma breve poesia
Ou que seja para entender, disfarçar atenção desperdiçada
Pois vivo uma emoção de dose muito pouco moderada
E não controlo o que tenho para no final dizer
Vai entender.
Ou que não entenda mesmo, deixe a coisa seguir,
Ou seja frio para logo acabar, esqueçer na neve
Calo por um momento para nada, apenas para te refletir na alma,
Te acalmar com o tempo que brinca de noite, de madrugada.
Pelo menos você me deu a palavra-brincada, palavra-serena; plantada.
Que sempre tentará te alcançar!
sexta-feira, outubro 19, 2007
Pois assim!
De repente e com tudo que se tenha direito
Não me atrevo a dúvidar da vontade
Do que me tem como inspiração de peito
E as vezes é tamanha em calamidade
Não desisto, arrisco em passear nas letras
A cada café, que deixo transbordar no pires
Paro uma noite, duas em claro nas estrelas
Mamelucos de derradeiras virtudes
Não separam o trigo da razão
Sempre alcançam uma loucura...
Troco sempre por isso a ler por ti agora,
Para não me abandonar,
Que as vezes é linha imaginada,
Por besteira tanta
Ainda bem que a alma canta
Contagiante faro de expressão
Não tem sentido nas batidas do coração
Calejado ao querer passado
Assim,
Em mim...
Não me atrevo a dúvidar da vontade
Do que me tem como inspiração de peito
E as vezes é tamanha em calamidade
Não desisto, arrisco em passear nas letras
A cada café, que deixo transbordar no pires
Paro uma noite, duas em claro nas estrelas
Mamelucos de derradeiras virtudes
Não separam o trigo da razão
Sempre alcançam uma loucura...
Troco sempre por isso a ler por ti agora,
Para não me abandonar,
Que as vezes é linha imaginada,
Por besteira tanta
Ainda bem que a alma canta
Contagiante faro de expressão
Não tem sentido nas batidas do coração
Calejado ao querer passado
Assim,
Em mim...
terça-feira, agosto 07, 2007
Novamente estrela
Barco que me leva a paz,
Nas ondas do sereno mar,
Disse que logo eu deveria cantar
Por gostar do que você faz,
Passagem derradeira da imaginação
Não deixa eu parar de sonhar
Em um jeito doce de lhe encantar
Na palavra-pólvora de meu coração
E deixo meu venha logo sair
Venha sempre comigo nesse velejar
Perdidos ao cair do sol, se amar
Tentarei lhe ouvir e te dizer
Ao menos uma vez, acontecerá
Marcante razão para sentir
Incrível cadência do querer
Resolva o que for certo
Estarei a te esperar
Saiba disso, é o meu pensar!
Não sou disso, pois rancoroso sou,
E por mais que penso, mais confuso estou.
Ao deixar de lado o meu inocente fingir.
Nas ondas do sereno mar,
Disse que logo eu deveria cantar
Por gostar do que você faz,
Passagem derradeira da imaginação
Não deixa eu parar de sonhar
Em um jeito doce de lhe encantar
Na palavra-pólvora de meu coração
E deixo meu venha logo sair
Venha sempre comigo nesse velejar
Perdidos ao cair do sol, se amar
Tentarei lhe ouvir e te dizer
Ao menos uma vez, acontecerá
Marcante razão para sentir
Incrível cadência do querer
Resolva o que for certo
Estarei a te esperar
Saiba disso, é o meu pensar!
Não sou disso, pois rancoroso sou,
E por mais que penso, mais confuso estou.
Ao deixar de lado o meu inocente fingir.
[ fonte de devaneio I ]
No calor intenso de meu desatino momento
de ir ao encontro de pequenas letras e por menores
desencontros.
manhã de pele branca, não brinque com meu cantar
quero deixar a saudade, quero ser o teu novo lar
peço sua mão para o carinho que deixo com amor
pode ser que sim, hoje, amanhã ou em qualquer lugar
não quero perder teu encontro no pedido vazio,
quando acontecer, será, no esquentar do frio
deixando nossa alma entregue ao vento
passarei trovas e um pouco do suor do lírio,
até que nada possa nos surpreender
nos entreteter de desvantagens,
apenas lembranças, apenas imagens,
e nada disso será tão bom quanto uma resposta!
de ir ao encontro de pequenas letras e por menores
desencontros.
manhã de pele branca, não brinque com meu cantar
quero deixar a saudade, quero ser o teu novo lar
peço sua mão para o carinho que deixo com amor
pode ser que sim, hoje, amanhã ou em qualquer lugar
não quero perder teu encontro no pedido vazio,
quando acontecer, será, no esquentar do frio
deixando nossa alma entregue ao vento
passarei trovas e um pouco do suor do lírio,
até que nada possa nos surpreender
nos entreteter de desvantagens,
apenas lembranças, apenas imagens,
e nada disso será tão bom quanto uma resposta!
quarta-feira, agosto 01, 2007
Falarei por amanhã, o hoje ainda começado
Ah, quando o dia acabar,
Ah, quando a noite chegar,
Quero ver contigo e sentir,
A melodia desse nosso cantar!
Suave melodia em seu sorriso,
Tranqüilo como massagem,
Contigo, não mais preciso,
Deixo por conta de nossa viagem!
E, portanto, seu sorriso-afago
Brinca com meu arrepio
É desejo quente que traz frio
Em teu lábio, brinco e trago!
Cada fazer trazer do cair da madrugada
É sincero por tamanha vontade aumentada
Por nossa alegria, nosso querer-querer
No faltar de expressar, no apenas se perder...
Na noite, nos dias em talentosas idéias que me trazes!
Você mesmo que falo! Que nunca consegui falar!
Apenas sussurros consegui marcar!
Mas aos poucos te falo, o quanto vou te amar!
Tá certo,
Minha alma é calorosa,
Respondo pelo instinto!
Ah, quando a noite chegar,
Quero ver contigo e sentir,
A melodia desse nosso cantar!
Suave melodia em seu sorriso,
Tranqüilo como massagem,
Contigo, não mais preciso,
Deixo por conta de nossa viagem!
E, portanto, seu sorriso-afago
Brinca com meu arrepio
É desejo quente que traz frio
Em teu lábio, brinco e trago!
Cada fazer trazer do cair da madrugada
É sincero por tamanha vontade aumentada
Por nossa alegria, nosso querer-querer
No faltar de expressar, no apenas se perder...
Na noite, nos dias em talentosas idéias que me trazes!
Você mesmo que falo! Que nunca consegui falar!
Apenas sussurros consegui marcar!
Mas aos poucos te falo, o quanto vou te amar!
Tá certo,
Minha alma é calorosa,
Respondo pelo instinto!
quarta-feira, maio 16, 2007
Podre Pobre Poder
Poder,
Para poder passar na frente?
Ser o primeiro e porder mais
Para tanto, podemos sem isso nos contentar
E de tal forma poder estar
Sentir o que de fato existe
De últil e justo
Poder,
Tão simplesmente poder falar
Pensar sim na pessoa amada
Dizendo o que pensa por boa hora
Poder, podre poder,
E pobre daquele afobado
Em não reconhecer o outro
A calmaria derramada em gotas
E pior!
Só poderá voltar e se entregar
Quadno tudo isso mudar
Pra que querer, poder passar,
De forma, idéia, mera ilusão
Posso e claro dizer que sim por alegria
Poder reciclar uma humildade poesia
Para que você reflita com seu não!
Nada contra, paixão, tudo certo!
Plínio Nogueira (04.05)
Para poder passar na frente?
Ser o primeiro e porder mais
Para tanto, podemos sem isso nos contentar
E de tal forma poder estar
Sentir o que de fato existe
De últil e justo
Poder,
Tão simplesmente poder falar
Pensar sim na pessoa amada
Dizendo o que pensa por boa hora
Poder, podre poder,
E pobre daquele afobado
Em não reconhecer o outro
A calmaria derramada em gotas
E pior!
Só poderá voltar e se entregar
Quadno tudo isso mudar
Pra que querer, poder passar,
De forma, idéia, mera ilusão
Posso e claro dizer que sim por alegria
Poder reciclar uma humildade poesia
Para que você reflita com seu não!
Nada contra, paixão, tudo certo!
Plínio Nogueira (04.05)
terça-feira, janeiro 02, 2007
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