terça-feira, novembro 15, 2005

Minha mente não mente

Quando me recuperei da minha retórica cardíaca do amor tive vontade de procurar uma pessoa - apenas - . Para assim entender sobre o que se passa, é necessário voltar umas boas e tantas da madrugada anterior a que estamos. Uma noite inesquecível, calamidades de minha sutil falta de nível para consigo mesmo que assim me deixo levar por tantas e tantas...

Mas tirando fato esse de lado e considerando o que é sério a esmo, reflito sobre o que levei para minha graciosa mulher, de leves contrastes com o tempo e firme como ponta de lápis acima dum papel em branco. Rabiscado. Comuniquei ao meu ego sobre a vontade de subir uns muros e cantarolar blues ie ie trai lá lá! Depois cair de alturas em pontes carregadas com concreto e pasta delimitadora.

Quando?

Isso aconteceu em nossas ordinárias horas de vida sem sentido. Pois o único sentido ao qual vejo noção é o dos lados e direções que não se ligam ao meu destino. Graças a alguma boa coisa. Uma boa fé. Depois disso deitarei. Entregarei meu ódio aos quadros e aos pixelizados monumentos da praça de Lisboa. Mas que besteira, mas que coisa boa.

Estorou a briga entre os tiranos e os fiascos da nossa sociedade. Pura mediocridade. Ainda bem que daqui, iremos sim ao lugar nenhum, lugar comum, impossível achar lugar real. Tem como voltar? Diga a mim a verdade. Novamente mediocridade.

E assim, uma imagem feita por mim, assim. Reticula de partes invisíveis me trazem novas razões para estabelecer posições, desatinar ambições - estranhos corações - dessas 9 intempestades. A seguir.

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