terça-feira, novembro 15, 2005

Regressão

Certa vez em algum lugar não tão distante de um bar do Largo da Concórdia observei uma imensa briga entre um jovem casal. Nem por pouca vontade e de tal forma fiquei contagiado em curiosidade por saber o motivo da gritaria erradiada daquelas pessoas que entre uma garrafa de cerveja e um tapa-xingo, se jogavam entre as mesas enlatadas do Seu Arruda, o novato gerente do Bar...

Por hora vai, e hora vem, a coisa tal de briga não se acalmava e os animos indo para outra esfera, se aglomerando com raiva, sangue, ditos verdadeiros, rasgos, lágrimas e com toda ladainha das brigas de casal. Até que em certo alto situação do empate de divergências, a parte feminina se deixa por sair a correr pelas ruas centrais paulistanas até cair na segunda sargeta! hummm... E a lama subiu ares e se alastrou no corpo ralado da moça que simplesmente caiu, tossiu, chorou e assim permaneceu. Nada daquilo deveria acontecer, todos já eram crescidos e vividos com suas experiências amorosas e affairs. No entretanto da vida se curvaram ao banalismo teatral dos desencontros e vieram a baixar todas as raivas sacralizadas dos que pretendem se juntar.

Nem por isso, a noite acaba, realmente por honesta conduta acho que festas assim do sentimento aguçado trazem desafios ao pensar...

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